80. Geracções

Sou pai da Maria com 16 actualmente, do Manuel com 12 e da Camila com 3 anos.

Tenho 45 anos e estou a mudar radicalmente a forma como vejo a educação dos filhos de hoje. Os pais e os filhos são hoje pessoas muito diferentes dos ideais de família dos anos 80.

Photo by Agung Pandit Wiguna on Pexels.com

Principais diferenças dos pais de hoje, para os pais da minha Gera acção:

  • São desafiados a aprender muito mais depressa do que a ensinar ou a tentar liderar o caminho dos filhos;
  • O vínculo permanece nos sentimentos de cada um de forma semelhante, no desenvolvimento das crianças, embora a capacidade de exteriorização dos filhos de hoje seja ainda menor do que a dos filhos da minha Gera acção, ou pelo menos é a minha percepção mais particular;
  • Hoje ou aprendemos ou não percebemos. Parece que há menos tempo para estar em ambientes tranquilos e neutros para todos. As agendas são letais e os tempos que outrora foram de partilha livre, são hoje de logística acelerada;
  • Hoje estamos a tentar ainda perceber os filhos, os filhos já ensinam os avós e o facto de termos a população envelhecida, continuará a pressionar os mais jovens a competir em ambientes tremendamente hostis e em certos casos ficam limitados em alguns sonhos e aprendizagens decorrentes da sua própria curiosidade e empreendimento;

A forma como os jovens irão quebrar muitas das dependências que as nossas Gera acções não foram capazes de quebrar ditará as regras para a vida numa sociedade mais inclusiva e com mais oportunidades, num país seco de alternativas e envolvimento social da sua população.

Gostava de continuar participar neste caminho de descoberta e desafios constantes e demasiado acelerados.

Vamos juntos?

Photo by Alex Green on Pexels.com

Quase tudo na vida Gera acções. Podemos estar mais ou menos preparados para as suas consequências, mas acredito que num ambiente seguro saudável e livre o futuro estará melhor entregue.

Photo by Evgenia Basyrova on Pexels.com

O mundo está em guerra, mas nem todos os indivíduos precisam de incorporar o radicalismo das pessoas que estão doentes, como se a vida fosse só a guerra pela sobrevivência. Estamos nos limites do inconsciente. Precisamos todos de paz!

Publicado por Ricardo A.

Business Performance and Sports Analytics

%d bloggers gostam disto: